sexta-feira, março 24, 2006

A grande bosta

A semifinal por si só não teve nenhuma culpa mas foi uma bosta em dois actos prolongada por 240 minutos mais penaltis.
Um clube iconizado por um animal que nem existe (um dragão), elimina à má fila um dos poucos dignos clubes do futebol nacional, mais uma vez pelas artes do peculiar fair play tripeiro cujo conceito ultrapassa qualquer barreira de bom senso (e não falam com a comunicação social).
Depois um bando de coxos sadinos, que bem podiam ser substituidos pelos famosos roazes do rio, elimina outro bando de coxos que só podem ver justificada a má exibição pela cansativa viagem de Guimarães a Setúbal.
Por isto só podemos ansiar a grande final da Taça de um país europeu que vê neste desporto apenas mais um exemplo da grande latrina que somos.
Que grande amargura... o futebol não é assim tão importante mas o ópio do povo português está cada vez mais impregnado de estriquinina. A malta está a ser envenenada e a ver, qualquer dia temos que começar a dar importância aos problemas socio-económicos, à política e a tudo o mais que nos pode distrair do nosso futebol. Não se admite...

1 Comments:

Blogger Be'emoth said...

Eh compadre, pensava que eras do Belenenses... e os nossos coxos sadinos são uns coxos com muita vontade, ao menos. Pode ser que matem o dragão.

Fizeste-em descer de nível, passei um parágrafo inteiro a escrever sobre futebol. Não sei se tenho bastante cristianismo para te perdoar isto...

11:18 da tarde, março 24, 2006  

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